
ATELIÊ
Na Educação Infantil, cada detalhe faz a...
Continue lendoOs alunos do 5º ano D da EMEB Profª Cleonice Lemos Naressi participaram, no encerramento do bimestre, de uma aula diferente e muito especial. A professora Júlia Maria apresentou à turma a metodologia “Rotação por Estações”, que faz parte do conjunto das chamadas metodologias ativas, que são novas formas de conduzir as aulas, nas quais o aluno se torna protagonista do processo de aprendizagem.
As metodologias ativas surgiram a partir de ideias defendidas, no final do século XX, por estudiosos como John Dewey e Jean Piaget, que ressaltavam a importância da aprendizagem centrada no estudante, baseada na experiência, na prática e na resolução de problemas reais.
Na prática, a rotação por estações funciona da seguinte forma: a turma é dividida em pequenos grupos, e cada grupo percorre todas as estações, cada uma com uma proposta de atividade. Essas atividades podem envolver recursos tecnológicos, leituras, produções, jogos, sempre com o professor atuando como mediador e apoiando os grupos que necessitam de maior acompanhamento.
No caso do 5º ano D, o tema escolhido foi o estudo das frações e frações equivalentes. Os alunos passaram pelas seguintes estações:
Estação tecnológica: com o uso de tablets, os estudantes jogaram em uma plataforma online de matemática.
Três estações de jogos físicos:
Dominó das Frações — seguindo as regras clássicas do jogo, mas associando representações numéricas e desenhos.
Quem tem a fração maior? — semelhante ao super trunfo, desafiando comparações de frações.
Quebra-cabeça das Frações — estimulando o raciocínio lógico, a cooperação e o trabalho em equipe.
Estação “mão na massa”: após assistir a um vídeo, os alunos realizaram dobraduras com papéis coloridos, descobrindo as frações de forma prática.
Estação das situações-problema: espaço em que os estudantes aplicaram os conhecimentos adquiridos nos jogos, resolvendo desafios matemáticos de forma esquematizada.
A experiência foi marcada pela motivação, cooperação e engajamento. Durante a atividade, os próprios alunos ajudaram uns aos outros, trocaram explicações e demonstraram autonomia na resolução das tarefas.
Segundo a professora Júlia, a proposta alcançou plenamente seus objetivos: “Foi uma aula enriquecedora, em que todos participaram ativamente e se divertiram aprendendo.
O protagonismo estudantil esteve presente em cada estação”, destacou.
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